Construção de brinquedos ajuda crianças a aprenderem Física

04/02/2011 – Aguçar o interesse, além de despertar a vontade e o entusiasmo das crianças em aprender e vivenciar a Física na escola, estes foram os resultados do trabalho dos professores, Luis Roberto Batista e Barbara Milan, por meio do minicurso “Construção de brinquedos: Oficinas lúdicas como estratégia para aprender e ensinar ciência”, realizado durante o 19º Simpósio Nacional de Ensino de Física, ocorrido na Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

O minicurso foi voltado para a construção de brinquedos que auxiliam no ensino da disciplina dentro da sala de aula. Segundo Milan o foco do trabalho é para os alunos do Ensino Fundamental I. “Por meio do brincar, os alunos têm uma experiência agradável em aprender. Fazendo isso desde cedo, vamos aproximar as crianças da física de uma maneira divertida”, relatou.

A metodologia do curso foi voltada para a prática, sendo uma ferramenta usada como um novo aprender para a didática dos professores. “O minicurso teve a duração de quatro dias, momento em que os docentes aprenderam a construir os brinquedos, vivenciando, assim, a experiência que as crianças terão na hora de montar os seus próprios brinquedos”, explicou.

O físico Luís Batista, professor do ensino público, acredita nessa nova modalidade de ensino. “Construindo um brinquedo científico lúdico a criança não se torna apenas um proprietário e sim o construtor daquela peça. A experiência e a brincadeira deles vêm do imaginário e no mercado temos o real, o produto pronto. Então, depois de construído, a criança ainda pode modificar o brinquedo, ajustando à sua necessidade de aprender, com isso, ela acaba transformando e direcionando esse conhecimento à construção de novos produtos”, finalizou.

O 19º Simpósio Nacional de Ensino de Física começou dia 30 de Janeiro e encerrou sua programação nesta sexta-feira. 4/02. O evento recebeu apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas(FAPEAM), por meio do Programa de Apoio à Realização de Eventos Científicos e Tecnológicos do Estado do Amazonas (PAREV), com recursos da ordem de R$ 20 mil.

Redação: Anamaria Leventi

Edição: Ulysses Varela –  Agência FAPEAM

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